sábado, 13 de junho de 2020

UMA CURTA HISTÓRIA DE FRACASSO E SUPERAÇÃO – EMERSON ROSA “PUMA”


Um sonho. Pode-se dizer, este foi o ponto de partida de Emerson Ferreira da Rosa, um menino como milhares que existem nas ruas e bairros brasileiros que são apaixonados pelo futebol, porém desde cedo esta paixão se misturou com algumas características que possibilitaram a ele mais tarde ser o capitão da seleção brasileira de futebol: liderança e muita vontade de vencer.

Mais para se tornar um cidadão do mundo através do futebol, Emerson superou adversidades. Na infância, teve bronquite asmática. Tinha uma perna mais curta que a outra, mas teimou em ser jogador de futebol. Mais isso não o impediu de lutar pelos seus sonhos. Sua garra, determinação e vontade de vencer eram maiores do que quaisquer obstáculos que foram aparecendo nessa caminhada.

Estes traços acabaram por gerar a grande oportunidade de se tornar jogador profissional, o que aconteceu em 1995 na equipe do Grêmio (RS). A partir daí o sucesso não parou de bater a sua porta, e isso não foi por acaso. Profissional de alto nível, com credibilidade acima da média em todos os clubes em que passou, tornou-se referência de liderança e postura profissional.

E de fato obteve sucesso em todos os contextos em que esteve presente, liderou todas as equipes em que vestiu a camisa. Camisas de alguns dos maiores clubes do mundo como: Bayer Leverkusen (Alemanha), Roma (Itália), Juventus (Itália), Real Madrid (Espanha) e Milan (Itália), o que nunca foi um peso para quem se preparou desde cedo em meio as dificuldades do futebol de rua nos torneios nas escolinhas de Pelotas, onde só a qualidade com a bola não basta, são necessários algo a mais: paixão pelo jogo e pela vitória.

O "Puma", apelido que recebeu quando atuava no futebol italiano, em função de ser implacável marcador, foi o capitão original da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002, mas devido a uma lesão no ombro às vésperas da estréia foi cortado. Participou da Copa do Mundo de 2006, sua última competição com a Seleção Brasileira. Emerson encerrou sua carreira de jogador em 2009.

Durante a Copa do Mundo de 2010, trabalhou como comentarista esportivo na TV Bandeirantes.

Em 2011 fundou o Fragata FC, um projeto para revelar talentos da região da cidade gaucha. O nome do projeto vinha do bairro homônimo, o mais pobre de Pelotas.  Centenas de crianças atendidas numa estrutura de Copa do Mundo, um verdadeiro centro formador de jogadores, mas especialmente de cidadãos.

No dia 3 de novembro de 2015, seis anos após a aposentadoria, anunciou seu retorno ao futebol e assinou com o Miami Dade, dos Estados Unidos. Além de jogador, ele foi diretor executivo do clube.

É esse Emerson, acostumado a vencer obstáculos e a ajudar os outros, construiu uma carreira vitoriosa e que tem inspirado jovens e pessoas que vale a penar sonhar e que nada pode parar nossos sonhos.

Criação da Arte: Ronaldo Lima / @ronaldolima.14

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