Um sonho. Pode-se dizer, este
foi o ponto de partida de Emerson Ferreira da Rosa, um menino como milhares que
existem nas ruas e bairros brasileiros que são apaixonados pelo futebol, porém desde
cedo esta paixão se misturou com algumas características que possibilitaram a
ele mais tarde ser o capitão da seleção brasileira de futebol: liderança e
muita vontade de vencer.
Mais para se tornar um cidadão
do mundo através do futebol, Emerson superou adversidades. Na infância, teve bronquite
asmática. Tinha uma perna mais curta que a outra, mas teimou em ser jogador de
futebol. Mais isso não o impediu de lutar pelos seus sonhos. Sua garra,
determinação e vontade de vencer eram maiores do que quaisquer obstáculos que
foram aparecendo nessa caminhada.
Estes traços acabaram por
gerar a grande oportunidade de se tornar jogador profissional, o que aconteceu
em 1995 na equipe do Grêmio (RS). A partir daí o sucesso não parou de bater a
sua porta, e isso não foi por acaso. Profissional de alto nível, com
credibilidade acima da média em todos os clubes em que passou, tornou-se
referência de liderança e postura profissional.
E de fato obteve sucesso em
todos os contextos em que esteve presente, liderou todas as equipes em que
vestiu a camisa. Camisas de alguns dos maiores clubes do mundo como: Bayer
Leverkusen (Alemanha), Roma (Itália), Juventus (Itália), Real Madrid (Espanha)
e Milan (Itália), o que nunca foi um peso para quem se preparou desde cedo em
meio as dificuldades do futebol de rua nos torneios nas escolinhas de Pelotas,
onde só a qualidade com a bola não basta, são necessários algo a mais: paixão
pelo jogo e pela vitória.
O "Puma", apelido
que recebeu quando atuava no futebol italiano, em função de ser implacável
marcador, foi o capitão original da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de
2002, mas devido a uma lesão no ombro às vésperas da estréia foi cortado.
Participou da Copa do Mundo de 2006, sua última competição com a Seleção
Brasileira. Emerson encerrou sua carreira de jogador em 2009.
Durante a Copa do Mundo de
2010, trabalhou como comentarista esportivo na TV Bandeirantes.
Em 2011 fundou o Fragata FC,
um projeto para revelar talentos da região da cidade gaucha. O nome do projeto
vinha do bairro homônimo, o mais pobre de Pelotas. Centenas de crianças atendidas numa estrutura
de Copa do Mundo, um verdadeiro centro formador de jogadores, mas especialmente
de cidadãos.
No dia 3 de novembro de 2015,
seis anos após a aposentadoria, anunciou seu retorno ao futebol e assinou com o Miami Dade, dos
Estados Unidos. Além de jogador, ele foi diretor executivo do clube.
É esse Emerson, acostumado a
vencer obstáculos e a ajudar os outros, construiu uma carreira vitoriosa e que
tem inspirado jovens e pessoas que vale a penar sonhar e que nada pode parar
nossos sonhos.
Criação da Arte: Ronaldo Lima
/ @ronaldolima.14
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