De um barraco à beira da
estrada a uma estrutura de primeiro mundo. Um sonho construído, literalmente,
do lixo. A história do adolescente Ivanildo da Silva, de 16 anos, é um conto de
fadas moderno do futebol. Sem qualquer estrutura, o garoto ganhou suas primeiras
chuteiras graças ao acaso: catando lixo, o pai achou um par jogado fora. Era um
primeiro aviso do destino.
Descoberto em um campeonato
amador em Brasília, o menino pobre, filho de um catador e de uma vendedora
ambulante, recebeu convite para jogar nas categorias de base do Orlando City,
um dos times da Major League Soccer, divisão de elite do futebol nos Estados
Unidos com estadia, alimentação e estudo bancados pela franquia da Flórida,
inicialmente, por um ano.
Ele embarcou no dia 5 de
Janeiro deste ano em busca de conquistar o sonho de ser jogador de futebol nos
Estados Unidos. Estudante de escola pública, o garoto morava em um barraco no
Núcleo Bandeirante com os pais, duas irmãs e um tio, mas, graças ao projeto
Juventude em Foco, fruto de parceria do Ministério Público do Distrito Federal
e Territórios (MPDFT) com instituições de apoio, a vida dele e de toda a
família terá a oportunidade de mudar. O jovem poderá se tornar jogador de
futebol pelo Orlando City Soccer.
O convite para morar 1 ano nos
Estados Unidos chegou em dezembro de 2018 e a viagem estava marcada para o
primeiro semestre de 2019. Entretanto, o estudante reprovou no teste de Inglês
e teve de aguardar mais um pouco. O clube americano pagou um curso para
Ivanildo, que se dedicou e conseguiu o visto.
Fonte: Metrópoles
Foto: Michael Melo/Metrópoles
História emocionante...e Ivanildo é nome de jogador. O futebol é definitivamente um esporte de inclusão social.
ResponderExcluirCoincidência ou não hoje eu vou ver um jogo amistoso do Ceará contra o time do SAFECE e no intervalo serão homenageados dois Ex-atletas o Sténio e o outro é o Ivanildo, mesmo nome do garoto da história acima. Será que foi uma coincidência?