domingo, 17 de março de 2019

TIFANNY: PRIMERA TRANSEXUAL A ATUAR NA SUPERLIGA FEMININA, A ELITE DO VÔLEI BRASILEIRO


Um furacão, dentro e fora das quadras. Tifanny Abreu, de 34 anos, nascida Rodrigo Pereira de Abreu é uma jogadora de voleibol brasileiro e que atua como oposta. Foi à primeira mulher transexual a disputar uma partida oficial da Superliga Feminina, mas, além de levantar o debate sobre uma possível vantagem que levaria sobre outras atletas, seu pioneirismo não passou imune a manifestações de preconceito.

No fim de 2017 e início de 2018, Tifanny Abreu viveu seu melhor e seu pior momento como atleta. Ali ela realizava o sonho de disputar a Superliga feminina, principal torneio do vôlei brasileiro, pela equipe de Bauru, mas ao mesmo tempo se deparava com uma chuva de mensagens agressivas e até ameaças pelas redes sociais. Por ser a primeira atleta transexual a atuar no torneio, Tifanny enfrentou muito preconceito dentro e fora de quadra ao longo de toda a temporada.

Apesar do amparo nas regras do COI (Comitê Olímpico Internacional) e a permissão específica da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) para competir profissionalmente entre mulheres, sua entrada na elite do esporte foi cercada por polêmicas. O principal motivo foi uma suposta vantagem física em relação a outras jogadoras, pois Tifanny viveu a puberdade e jogou vôlei antes da transição de gênero, ainda identificada como homem. As próprias regras do esporte identificam vantagem física dos homens em relação às mulheres, que jogam com rede mais baixa.

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