Um furacão, dentro e fora das
quadras. Tifanny Abreu, de 34 anos, nascida Rodrigo Pereira de Abreu é uma
jogadora de voleibol brasileiro e que atua como oposta. Foi à primeira mulher
transexual a disputar uma partida oficial da Superliga Feminina, mas, além de
levantar o debate sobre uma possível vantagem que levaria sobre outras atletas,
seu pioneirismo não passou imune a manifestações de preconceito.
No fim de 2017 e início de
2018, Tifanny Abreu viveu seu melhor e seu pior momento como atleta. Ali ela realizava
o sonho de disputar a Superliga feminina, principal torneio do vôlei
brasileiro, pela equipe de Bauru, mas ao mesmo tempo se deparava com uma chuva
de mensagens agressivas e até ameaças pelas redes sociais. Por ser a primeira
atleta transexual a atuar no torneio, Tifanny enfrentou muito preconceito
dentro e fora de quadra ao longo de toda a temporada.
Apesar do amparo nas regras do
COI (Comitê Olímpico Internacional) e a permissão específica da Federação
Internacional de Voleibol (FIVB) para competir profissionalmente entre
mulheres, sua entrada na elite do esporte foi cercada por polêmicas. O
principal motivo foi uma suposta vantagem física em relação a outras jogadoras,
pois Tifanny viveu a puberdade e jogou vôlei antes da transição de gênero, ainda
identificada como homem. As próprias regras do esporte identificam vantagem
física dos homens em relação às mulheres, que jogam com rede mais baixa.
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