Natural de Novo Hamburgo, no
Rio Grande do Sul, Alisson Becker começou cedo no futebol. Com apenas oito
anos, ingressou na escolinha de futebol do Internacional, clube no qual passou
sua juventude e onde seria revelado como profissional anos mais tarde.
Cresceu em um apartamento
simples no loteamento Mundo Novo, um dos maiores conjuntos de habitacionais do
Brasil, com 1,2 mil casas – que sequer tinha posto de saúde até 2012. O Mundo
Novo fica no bairro Canudos, que tem o segundo maior índice de criminalidade do
município.
O bisavô defendia no time da
cidade. O pai é o goleiro oficial de todas as peladas. A mãe também era
goleira. De handebol, mas goleira. A trajetória de Alisson estava definida no
DNA da família Becker. Todos goleiros. O camisa 1 da seleção brasileira e do
Liverpool teve vários exemplos para se
inspirar. Especialmente no irmão. Este é profissional. Antes de se tornar um
dos goleiros mais respeitados do mundo, Alisson sempre seguiu os passos de
Muriel.
Do começo difícil e cansativo
para treinar nas categorias de base do Internacional, quando percorria cerca de
100 quilômetros por dia de van, indo e voltando de Canudos até o Estádio
Beira-Rio, Alisson atingiu seu primeiro objetivo, que foi se tornar jogador
profissional. Descendente de uma extensa linhagem de goleiros, que começou há
quatro gerações, ele foi apenas o segundo a se profissionalizar e contribuir no
orçamento familiar por meio do esporte.
Ao se transferir ao Liverpool,
Alisson foi o goleiro mais caro da história do futebol (72,5 milhões de euros)
ultrapassando Buffon quando se transferiu do Parma com destino a Juventus por
54,2 milhões de euros. Mas poucos meses depois seu recorde foi superado por
Kepa Arrizabalaga que se transferiu do Athletic Bilbao para o Chelsea por 80
milhões de euros.
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