No Brasil há seis anos, a
atleta estadunidense Shan Farrar Adderley deu início ao projeto social em março
de 2014, após contato e parceria com Paulo Cypa, responsável escolas de futebol
no Vidigal e Chácara do Céu, mas que só atende alunos do sexo masculino: “Falei
com Cypa sobre essas idéias, e ele também percebeu a necessidade de um programa
de meninas na comunidade”, afirma Shan Adderley. E completa: “Existem muitos
programas para os meninos, mas poucas oportunidades para as meninas. Acredito
que esportes para as meninas são muito importantes para construir o caráter,
coragem, liderança e estima”.
Admiradora da brasileira
Martha e da norte-americana Mia Hamm, ela é natural de Seattle, nos Estados
Unidos. Shan foi jogadora profissional de futebol e atuou como atacante em uma
equipe de Nova Iorque.
“Eu sempre joguei futebol com
homens nos Estados Unidos. Aqui dificilmente permitiam. E eu descobri que as
garotas brasileiras quase não praticam futebol”, diz.
“Existem muitos programas para
os meninos, mas poucas oportunidades para as meninas. Acredito que esportes
para as meninas são muito importantes para construir o caráter, coragem,
liderança e estima”, avalia.
Shan treina as garotas, com
auxílio do marido, o também norte-americano Ky Adderley.
Para o futuro, Shan espera que
universidades dos EUA demonstrem interesse pelo projeto e aceitem fazer um
intercâmbio cultural com as atletas que ela treina no campo da Chácara do Céu.
O projeto ainda inclui aulas de inglês e de saúde.
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