terça-feira, 4 de setembro de 2018

PELO ESPORTE, MANDELA UNIU NEGROS E BRANCOS NA ÁFRICA DO SUL


Inúmeros líderes políticos de todo o mundo sabem como cortejar a popularidade dos esportes. Mas nenhum deles tem uma melhor sensação disso ou um entendimento mais genuíno, porém simples, do potencial dos esportes para a construção de uma nação quanto Nelson Mandela.

Uma nação que ficou quase 50 anos (1948 – 1994) segregada pelo regime chamado apartheid – que permitiu que a minoria branca se mantivesse no poder e isolasse as outras etnias da vida política do país – se viu unida novamente por ocasião de um evento esportivo, a Copa do Mundo de Rúgbi.

Em junho de 1995, a África do Sul comemorava o seu primeiro título de campeã da Copa do Mundo de Rugby, mas não apenas isso. A partida contra a seleção da Nova Zelândia foi responsável por unir a nação que esteve oficialmente dividida pelo apartheid (regime de segregação em vigência de 1948 a 1994).

O rugby, esporte do colonizador, rejeitado pela maioria negra, foi usado como elo para ligar os dois “países”. Um ano após ser eleito, Nelson Mandela, o primeiro presidente não-branco da África do Sul, convenceu os negros a torcerem em nome do futuro do país. E eles seguiram o conselho do líder!

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