Inúmeros
líderes políticos de todo o mundo sabem como cortejar a popularidade dos
esportes. Mas nenhum deles tem uma melhor sensação disso ou um entendimento
mais genuíno, porém simples, do potencial dos esportes para a construção de uma
nação quanto Nelson Mandela.
Uma
nação que ficou quase 50 anos (1948 – 1994) segregada pelo regime chamado
apartheid – que permitiu que a minoria branca se mantivesse no poder e isolasse
as outras etnias da vida política do país – se viu unida novamente por ocasião
de um evento esportivo, a Copa do Mundo de Rúgbi.
Em
junho de 1995, a África do Sul comemorava o seu primeiro título de campeã da
Copa do Mundo de Rugby, mas não apenas isso. A partida contra a seleção da Nova
Zelândia foi responsável por unir a nação que esteve oficialmente dividida pelo
apartheid (regime de segregação em vigência de 1948 a 1994).
O
rugby, esporte do colonizador, rejeitado pela maioria negra, foi usado como elo
para ligar os dois “países”. Um ano após ser eleito, Nelson Mandela, o primeiro
presidente não-branco da África do Sul, convenceu os negros a torcerem em nome
do futuro do país. E eles seguiram o conselho do líder!
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