Ter um filho dentro do
espectro já é uma surpresa muito grande. Mas ter gêmeos autistas é raro e
surpreendente. Mas a história que a gente vai te contar hoje aconteceu bem
assim. A professora universitária Ruth Melo, de São Paulo, é mãe do Pietro e do
Lorenzo, de 7 anos, que são gêmeos e ambos nasceram com o transtorno.
Só que, estatisticamente, essa é uma possibilidade bem pequena. Como irmãos gêmeos podem nascer de óvulos diferentes ou do mesmo óvulo, isso pode afetar as chances de ambos nascerem com o autismo. A cada 100 casos de autistas que nascem com um irmão gêmeo do mesmo óvulo, em 60 casos o segundo irmão também terá autismo. E para cada 100 casos de autistas que vêm com um gêmeo, porém são de óvulos diferentes, a chance de o segundo também ser autista é de apenas 13 dos 100.
E, quando acontece, mexe totalmente com a vida da família que recebe duas crianças com o mesmo transtorno. Mas não se engane, isso não significa que Pietro e Lorenzo nasceram com sinais de autismo iguais. Eles são até bem diferentes. Lorenzo, de grau mais leve, percebe as coisas com um raciocínio rápido e muito analítico. Pietro é mais introspectivo.
Ruth admite que existem momentos em que a situação é bem difícil de lidar. Afinal, apesar de ambos serem autistas, eles agem de formas diferentes. E, na maior parte do tempo, ela precisa lidar com os dois ao mesmo tempo.
Por amor aos filhos, mães são capazes de qualquer sacrifício e sempre estão dispostas a enfrentar tudo e a todos para vê-los felizes. A história de Ruth e seus filhos gêmeos Lorenzo e Pietro é tão única que nos mostra que não há limites para ser feliz e que ser diferente é normal.
Fonte: Autismo em Dia
Parabéns mãezona, quando a família se envolve de corpo e alma o resultado é surpreendente.
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