terça-feira, 10 de setembro de 2019

NÃO É SÓ FUTEBOL: CONHEÇA A ACADEMIA DE FUTEBOL PÉROLAS NEGRAS - ÚNICA INSTITUIÇÃO DAS AMÉRICAS QUE ABRIGA UM TIME MUNDIAL DE REFUGIADOS


O futebol é o esporte mais popular do mundo. Mexe com paixões, sonhos e sentimentos mais genuínos, dos mais novos aos mais velhos, dos homens às mulheres, dos mais humildes aos mais privilegiados. Mas ele vai muito além disso. O futebol tem um papel social muito importante: transformar vidas, criar oportunidades àqueles abandonados por quem deveria cuidar.

Hoje existem mais de 70,8 milhões de refugiados espalhados pelo mundo. São vidas forçadas a deixar seus países de origem por motivos de perseguição devido a sua raça, religião, nacionalidade, opinião política e grupo social. Falamos de famílias que todos os dias enfrentam violação de seus Direitos Humanos, mas que não se cansam na busca de uma vida digna.


No Rio de Janeiro, o projeto Academia de Futebol Pérolas Negras usa o esporte como ferramenta de transformação. É um clube criado pelo Viva Rio para gerar impacto social. Com academias no Haiti e no Brasil, são ao mesmo tempo casa, escola e centro de treinamento para jovens talentosos em busca de um futuro melhor. Elas promovem a igualdade de gênero e atendem a todas as exigências da Fifa a um clube formador.


Cerca de 150 atletas, meninos e meninas a partir de 11 anos, vivem e estudam na Academia Pérolas Negras, nos arredores de Porto Príncipe. Ao completar 16 anos, os jovens com mais talento e vontade são convidados a treinar no Brasil, onde encontram possibilidades reais de inserção no mercado do futebol. O Pérolas Negras disputa alguns dos principais torneios profissionais, sub-20 e sub-17 e também o feminino do país, e jovens haitianos vêm conseguindo contratos com grandes clubes brasileiros.


A Academia de Futebol Pérolas Negras é a única instituição das Américas que abriga um time mundial de refugiados, atualmente integrados por haitianos, sírios, venezuelanos e brasileiros em situação de vulnerabilidade.


Em 2016 a FERJ teve a iniciativa de aceitar a inscrição de refugiados fora da cota de estrangeiros, o que posteriormente foi adotado pela CBF e virou destaque até mesmo no site da ONU. Em 2017 o Pérolas Negras foi o campeão da Série C do Campeonato Carioca, o primeiro título profissional conquistado pela equipe com nove refugiados haitianos. Um feito que entrou para história do clube.

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