A trajetória da Croácia na
Copa do Mundo da Rússia é marcada pela superação. Para chegar à decisão do
Mundial pela primeira vez na história do país, a equipe teve que superar três
prorrogações em partidas seguidas, e sempre saindo atrás do placar.
A história do futebol croata
vem de longe, alternando períodos de independência e de anexação à Iugoslávia.
Apenas em 1992 a Croácia foi
reconhecida pela FIFA, atuando contra a Austrália em seus primeiros jogos
oficiais.
Já a admissão por parte da
UEFA somente ocorreu em 1993, algo que impossibilitou a participação dos
croatas nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994.
A primeira competição oficial
da Croácia veio em 1996, na Eurocopa organizada na Inglaterra.
De acordo com o site
Transfermarkt, os 10 clubes que formam a primeira divisão do Campeonato Croata
têm um valor de mercado de 158 milhões de euros. Somados, os vinte clubes que
integram a Premier League valem 7,6 bilhões de euros. Quase cinqüenta vezes
mais. Só o Burnley FC tem mais dinheiro que toda a liga croata.
A vocação do futebol croata é
como a de um país sul-americano: formar jogadores para vendê-los cedo. Não é
acaso que 21 dos 23 atletas convocados para a Copa do Mundo defendam clubes de
outros países. Entre os semifinalistas do Mundial, é a seleção que tem jogadores
espalhados por mais países: há croatas em dez ligas.
Modric, 32 anos, hoje estrela
do Real Madrid, trocou o Dinamo de Zagreb pelo Totttenham aos 22. Kovacic foi
para a Inter de Milão aos 19. Ivan Rakitic nunca jogou profissionalmente no
país – cresceu na Suíça e jogou na Alemanha antes de brilhar por Sevilla e
Barcelona.
Com a vaga na final, a Croácia
superou a sua melhor campanha, que havia sido em 1998, quando caiu nas
semifinais para a França, justamente a adversária da final. A decisão será no
domingo (15), às 12h (de Brasília), em Moscou.
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