No momento em que o País começa um novo ano letivo, é
fundamental um esforço conjunto para acabar com a exclusão escolar e garantir o
direito à Educação de todos os meninos e todas as meninas, sem exceção.
Segunda-feira (29/1), mais de 180 mil escolas brasileiras
iniciaram um novo ano letivo. Em todo o País, de acordo com a Pnad 2015, 93,5%
das crianças e dos adolescentes de 4 a 17 anos estão na escola.
Entretanto, os 6,5% que faltam significam mais de 2,8 milhões
de meninos e meninas entre 4 e 17 anos que podem não comparecer às salas de
aula em todo o País.
"Reverter a exclusão escolar é urgente. A cada ano que
passam fora da escola, crianças e adolescentes têm seu direito de aprender
negado e ficam ainda mais longe da garantia de outros direitos. A exclusão
afeta justamente meninos e meninas vindos das camadas mais vulneráveis da
população", explica Ítalo Dutra, chefe de Educação do UNICEF no Brasil. Do
total fora da escola, 53% vivem em domicílios com renda per capita de até ½
salário mínimo.
Muitas vezes, a criança que está invisível para a Educação é
bem conhecida pela equipe de Saúde que visita o bairro em que ela mora, ou já
está cadastrada em algum projeto da Assistência Social. A chave para encontrá-la
e levá-la à escola, portanto, está em um esforço conjunto das áreas de
Educação, Saúde, Assistência Social, entre outras, – em parceria com toda a
sociedade – para planejar, desenvolver e implementar políticas públicas que
contribuam para a inclusão escolar.
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