No futebol brasileiro, talento às vezes não basta. Se o corpo não acompanha, o sonho pode acabar cedo. Foi o que aconteceu com Zé Lucas: aos 14 anos, foi dispensado pelo Flamengo por maturação tardia. Um diagnóstico comum e cruel, que marca muitos meninos com um “não” antes de qualquer chance real.
Zé Lucas decidiu confiar no seu processo. Em silêncio, construiu algo que nem sempre é ensinado em campo: resiliência, paciência e força mental. E venceu. Hoje, é capitão da Seleção Brasileira Sub-17, joga na elite do Brasileirão, e já foi vendido para o futebol europeu. Tudo isso porque não deixou que um “não” definisse seu destino.
A história de Zé Lucas não é só dele. É um alerta para pais, treinadores e clubes: o futebol precisa aprender a esperar. Porque enquanto o sistema pressiona por resultados rápidos, o verdadeiro talento amadurece com o tempo certo e com apoio verdadeiro.
Foto: Reprodução Conmebol
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