A abertura da Copa América de futebol feminino nesta sexta-feira (11) traz aos holofotes discussões sobre as condições das mulheres no esporte. Por um lado, o público oficial na modalidade cresceu cerca de 24% em 2025, entre outros avanços. Mas elas ainda são mais suscetíveis a abusos e enfrentam dificuldade para ingressar em determinadas carreiras, como a de treinadoras.
Essas questões comuns às atletas em diversas modalidades esportivas, e não apenas no futebol, foram discutidas em audiência pública promovida pela Comissão de Esporte (CEsp) na quarta-feira (9). A senadora Leila Barros (PDT-DF) recebeu atletas e ex-atletas de alta performance para debater igualdade de gênero. Discrepâncias de remuneração, investimentos e visibilidade, especialmente no esporte de alto rendimento, foram outros temas abordados no debate, que deve subsidiar a formulação de propostas de políticas públicas.
A representatividade das mulheres no esporte cresceu nos últimos anos. Elas foram a maioria dos atletas brasileiros na Olimpíada de Paris, em 2024, e trouxeram 13 das 20 medalhas conquistadas. O número de treinadoras dobrou desde a última edição. Mesmo assim, para cada treinadora havia cerca de 7,6 treinadores homens, segundo relatório do Ministério da Mulher divulgado em março.
Fonte: Senado Federal
Foto: Divulgação/CBF
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