domingo, 25 de abril de 2021

AUTISMO: DEZ COISAS QUE TODO AUTISTA GOSTARIA QUE VOCÊ SOUBESSE

Lidar com um autista pode parecer desafiador, pois, muitas vezes, ela pode apresentar comportamento que difere de outra, por exemplo. Erroneamente, há uma parcela considerável de pessoas que subestima as habilidades cognitivas e sociais dos autistas.

De fato, ele tem aspectos sensoriais diferentes do nosso. Porém, com algumas dicas que temos aqui, você ficará por dentro de todas as informações para uma relação muito proveitosa com seu filho ou outra criança autista que fizer parte do seu convívio.

Saiba como lidar com um autista e ganhe o carinho e a amizade dele. Você não vai se arrepender da lealdade dessa pessoa especial e espetacular.

1 – Habilidade sensorial particular 

Talvez você já tenha percebido ou pensado que tudo se tratava de birra, mas é melhor mudar de opinião. O autista tem o campo sensorial bastante apurado (mais que o normal), então é comum que ele se irrite com um determinado barulho, por exemplo. Isso ocorre porque a audição dele é muito mais sensível que a sua. Imagine duplicar ou até mesmo quadruplicar o tilintar de um sino. Você certamente não suportaria ficar exposto a esse forte ruído. Com o autista também é assim, mas ele está mais propenso a passar por essa sensação.

Mas há outros campos sensoriais que podem passar por essa sensibilidade extrema: olfato, paladar, visão e táctil. O importante é saber identificar essa desordem e auxiliar a criança ou o adulto autista a ficar livre desses estímulos cruéis a ele.

2 – Seja objetivo, não use palavras de sentido figurado

O sentido figurado ou a conotação não é uma forma de comunicação efetiva com autistas. Procure ser objetivo e usar a linguagem literal para evitar confusões. Por exemplo, jamais fale “minha vida é um mar de rosas”. O autista não vai entender. Então, o melhor é optar pela frase “minha vida é muito boa”.

3 – Comunicação visual, um ótimo auxílio

Como o vocabulário do autista pode ser limitado, a maneira mais eficaz de ensinar algo é disponibilizar elementos visuais como esquemas, a fim que ele entenda tudo de maneira satisfatória. Paciência é tudo.

4 – Oriente sobre o que pode ser feito

Jamais repreenda o autista de forma austera ou demonstre irritação. Para orientá-lo de forma que ele absorva a informação, a maneira mais eficaz é mostrar a ele o que pode ser feito (e o que não pode, diga de forma dócil com a finalidade educativa).

5 – Nunca considere suas reações como birra

As crises do autista são reações a algum incômodo. Procure identificar o que está fazendo mal a ele e retire-o do ambiente para acalmá-lo. No caso da criança autista, esteja sempre com um objeto que traga tranquilidade, como um brinquedo ou até mesmo jogos digitais (por disponibilizarem uma variedade de brincadeiras).

6 – Ajude-o nas interações pessoais

Criança adora e deve brincar. Com o autista não é diferente e ele também não abre mão de se divertir. Mas como ele não sabe agir socialmente dê uma mãozinha e peça às outras crianças para o chamarem. É importante dizer que a criança autista desconhece alguns comportamentos, como expressões faciais, mas isso pode ser devidamente ensinado com muita paciência. Nunca a deixe isolada. Criança é criança e todas merecem brincar. Um conselho: elas adoram brincadeiras que tenham começo, meio e fim.

7 – Criança com autismo não é igual às outras

Nem sem o autismo. Todo mundo é diferente e com os pequenos autistas também é assim. Portanto, cada um tem o seu jeito. O tratamento para um pode não ser aconselhável para o outro. Enfim, cada um é cada um.

8 – Paciência

Paciência é o segredo. A criança autista está apta a aprender e a ter uma vida muito boa, desde que você tenha paciência e muito carinho para explicar o que precisa.

9 – Use vocabulário simples

Vocabulário simples é uma forma muito recomendada para a comunicação. Frases curtas são muito aconselháveis para que a criança autista tenha uma assimilação satisfatória.

10 – Autista não deve viver numa bolha

Muito pelo contrário. Quanto mais incluído nas relações sociais, melhor. Tudo no ritmo e nas necessidades do autista; e com muito amor e compreensão.

Fonte: Instituto NeuroSaber

Foto: Reprodução

Criação da Arte: Ronaldo Lima / @ronaldolima.14

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