Mesmo com a pouca idade, a
vida do atacante do Manchester City e da Seleção Brasileira já deu várias
voltas.
Cria do Jardim Peri,
comunidade pobre de São Paulo. Começou a chamar atenção aos oito anos, quando
apareceu com um par de chuteiras debaixo do braço no campo do presídio militar
Romão Gomes, no bairro do Tremembé, zona norte de São Paulo, pedindo para jogar
pelo Pequeninos do Meio Ambiente, projeto social de futebol amador criado para
os filhos de um grupo de adultos nos anos 90.
Bastou um treino para que José
Francisco Mamede, seu primeiro treinador, percebesse que o garoto tinha um
talento especial com a bola nos pés. Tudo, porém, só se tornou realidade graças
a sua dedicação nos treinos e nos jogos.
Para ir aos jogos e economizar
no combustível, o treinador do time chegou a colocar onze garotos dentro de um
Fusca.
Após conseguir uma vaga na
Associação Atlética do Anhanguera o jogador chamou a atenção de olheiros de
times grandes e ao fazer um treino no Palmeiras acabou sendo contratado para a
base do time.
Enquanto Neymar e outros
companheiros de Seleção disputavam a Copa de 2014, Gabriel Jesus pintava as
ruas da comunidade de verde e amarelo. No ano seguinte, ele seria revelado pelo
Palmeiras.
O camisa 9 titular de Tite não
teve a presença do pai, que abandonou a família quando o craque era ainda
pequeno. A mãe, empregada doméstica, colocava comida na mesa para os três
filhos.
Na Copa do Mundo desse ano, o
rosto do atacante da Seleção estampou o muro da rua onde o garoto cresceu e
descobriu o futebol. Ou foi descoberto por ele.
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