O futebol é o maior esporte do mundo, com milhares de jogadores e bilhões de fãs espalhados pelo planeta. Por isso, acaba se tornando uma referência em diversos âmbitos da sociedade, como no combate ao racismo, na luta por igualdade e, também, na resposta à crise climática.
Atualmente, de acordo com o Instituto The New Weather, o futebol é responsável por cerca de 65 milhões de toneladas de CO₂ emitidas ao ano — o equivalente à emissão de toda a Áustria. Embora a FIFA não tenha se posicionado nem implantado medidas para diminuir o impacto de jogos e competições no meio ambiente, alguns clubes têm tomado iniciativas próprias para reverter esse quadro, como o projeto Recicla Junto, do Criciúma.
Criado em 2019, em parceria com a patrocinadora do clube – a Cristalcopo – o projeto tem como objetivo reunir todos os resíduos gerados em jogos realizados no Heriberto Hülse, casa do Tigre, e direcioná-los a centros de reciclagem, por meio de uma cooperativa de catadores. Apenas na temporada passada, a iniciativa foi responsável pela coleta mais de 15 toneladas de lixo — um aumento de 60% em relação ao ano anterior.
Em 2025, a iniciativa Torcida Unida pela Sustentabilidade segue gerando impacto positivo. Somente durante os jogos do Criciúma no Campeonato Brasileiro da Série B, contra Operário, Athletic e Remo, já foram coletadas aproximadamente 2 toneladas de resíduos no estádio.
Fonte: Futebol Interior
Foto: Divulgação Criciúma EC
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