Leonardo Soares Barbosa, de 20
anos e morador de Sertãozinho, interior de São Paulo, foi diagnosticado com TEA
(Transtorno do espectro autista) aos oito anos. Mas desde sempre passou por
cima das dificuldades que enfrentou na vida e iniciou um estágio como professor
na rede pública.
Leonardo no passado sofreu bullying e agora pode auxiliar outras crianças com deficiência. Neste processo seletivo não foi beneficiado pelo sistema de cotas, e sim, pelo procedimento convencional com inscrições no CIEE, processo seletivo e entrevistas, como ocorreu com outros candidatos.
O jovem, que gosta da área de Exatas, escolheu o curso de Pedagogia por ter como inspiração o antigo professor de Matemática do ensino médio, José Reis, conhecido popularmente em Sertãozinho como Reizinho.
Para a professora do curso de Pedagogia da Anhanguera Sertãozinho, Cassia Regina Furtado, a história de Leonardo trouxe uma visão diferente sobre o autismo para toda a comunidade escolar, pois não é um assunto tão abordado, mas que precisa ser falado, entendido e respeitado.
A tão sonhada vaga foi recebida com alegria pela família. “Isso é um sonho, porque eu sou professora da educação especial e eu entendo que esse é o foco da inclusão por completo. Meu filho já planeja algo para o futuro dele”, comenta a mãe de Leonardo, Roberta Barbosa, que é formada em Pedagogia e atua como professora.
Léo encerra dando um conselho para quem, como ele, também tem autismo. “Não importa a deficiência, todos são capazes de fazerem o que quiserem! Não desistam dos seus sonhos, tenhamos a inclusão global com os todos os diferentes seres humanos, não importa a deficiência ou outros fatores”, aconselha.
Fonte: G1 São Paulo
Foto: Departamento de Comunicação PMS
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