Para muita gente, viver com
limitações e ser taxada como incapaz de aprender, morar sozinho, namorar e
trabalhar é o que marca a vida de pessoas com Síndrome de Down. Mas nada disso
reflete a realidade quando oportunidades são dadas, afinal, não se trata de uma
doença, e, sim, de uma condição genética (a trissomia do cromossomo 21).
Quando a menina nasceu poucos
apostaram no seu desenvolvimento. Diagnosticada com Síndrome de Down ela desde
o primeiro momento de vida teve que lidar com os preceitos. A mãe, pelo
contrário, viu na pequena muita força e não desistiu da filha.
Anos depois, a menina se
tornou mulher, samba como poucas, é atriz, atleta, mas ela se destaca pela
simpatia, e por ter quebrado paradigmas do jornalismo. Ela é Fernanda Honorato,
a primeira repórter brasileira com Síndrome de Down do país.
Esbanjando simpatia, Fernanda
já contou inúmeras vezes sua história. Na infância rica em brincadeiras, na
adolescência viveu aventuras, na vida adulta é estrela nos palcos, nas águas,
no sambódromo e na televisão. Com uma agenda cheia, ela não para, mas, sempre
acha um tempinho para aproveitar com a família.
Além de ser campeã de natação,
a repórter da TV Brasil é passista de escola de samba. Em 2016, foi musa da
Portela e desfilou na Sapucaí com o samba-enredo No vôo da Águia, uma viagem
sem fim. Com muito samba no pé, Fernanda recebeu a medalha Rainha de Bateria
dos Embaixadores da Alegria das mãos do Príncipe Harry.
A carioca coleciona diversas
premiações e reconhecimentos pelo trabalho e impacto social que realiza. Em
2017, Fernanda Honorato foi reconhecida na 22ª edição do Prêmio Claudia, na
categoria Trabalho Social.
Atualmente, é palestrante e
repórter no Programa Especial, da TV Brasil, no qual atua desde 2006 e promove
nas reportagens a inclusão das pessoas com deficiência.
Fonte: Wattpad
Foto: Reprodução
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