De onde saiu uma jóia rara,
podem existir outras. Pensamento do Real Madrid que contratou em 2017 um
brasileiro de oito anos de idade. Hoje, a jovem promessa brasileira Miguel
Coppede está com 10 anos e é o único estrangeiro na sua categoria dentro do poderoso
clube espanhol.
O efeito Casemiro no gigante
espanhol. Foi por inspiração no futebol apresentado pelo ex-volante do São
Paulo que o atual tricampeão da Liga dos Campeões da Europa, resolveu mudar sua
estratégia de contratação de brasileiros. Antes, eles levavam estrelas já
consagradas como Ronaldo Fenômeno e Roberto Carlos, por exemplo.
Um garoto que nasceu em
Goiânia em 2010, isso mesmo, ele só tem dez anos, defende a base do Real
Madrid. Miguel Coppede já está até no site oficial do Real. Ele começou a
carreira na Espanha em 2017 aos oito anos quando a família já morava no país,
para onde seus pais se mudaram, jogava em um time pequeno do país e acabou
sendo contratado pelo time merengue.
Os pais, Antônio e Angélica apoiam a carreira no esporte, mas sempre deixam claro que ser jogador é um
sonho e não um privilégio do filho. Os pais ainda enfatizam que milhões de
crianças pelo mundo têm este mesmo sonho.
Agora, os exemplos são claros
de que o investimento segue no nosso mercado produtor de craques, mas com uma
filosofia bem diferente. Um dos casos do que estamos tratando é o atacante
Vinicius Junior que custou 45 milhões de euros e foi contratado do Flamengo
antes de fazer 18 anos de idade. Hoje, a pressão na Espanha é para que o
brasileiro possa já jogar no time de cima. Mas eles não tem pressa, são
calculistas, frios e cirúrgicos. Esperam o momento certo. Esse negócio de
“queimar etapas” não é com eles, mas com a gente.
Se Vinícius Junior, Rodrygo,
Augusto, Rodrigo “Farofa” ou mesmo o precoce Miguel, conseguirem repetir o
sucesso de Casemiro, o Real Madrid estará a cada dia mais focado no futebol
brasileiro. E tem time no Brasil que acha certo desvalorizar as categorias de
base, pelo alto investimento e baixo retorno.
Será mesmo que o Real está
errado?
Bom para que possamos
refletir. E quem sabe, aprender.
Fonte: Nivaldo de Cillo
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