‘Superação e foco’. Talvez
estas palavras sejam suficientes para descrever a trajetória do centroavante
Gustavo Coutinho, 20 anos, um dos artilheiros do Fortaleza no Cearense Sub-20, o jovem atleta jogou esse ano
pelo Leão do Pici a 50º Copa São Paulo de Futebol Júnior. Enquanto jogava, ele
era observado pelo técnico do time principal, Rogério Ceni, que solicitou que
Gustavo passasse a integrar o elenco principal do tricolor cearense.
Mas quem vê o jogador que foi
criado no Anaia, em São Gonçalo (RJ), e revelado pelo projeto Estrela Azul não
imagina as dificuldades por qual o atleta passou antes de chegar à base do Leão
da capital cearense.
“Comecei no Estrela Azul e fui
campeão goncalense, em 2012. No ano seguinte, estive no Audax Rio, até chegar
ao Botafogo, em 2014 e fiquei até 2017, quando fui dispensado. Após essa
passagem fui jogar em Portugal, no Alcanenense, um clube pequeno e cheguei a
jogar entre os profissionais na 3ª divisão portuguesa. E no Fortaleza, cheguei
no sub-20, em agosto de 2018”, explicou Gustavo, que tem como ídolo em sua
posição, os atacantes Ronaldo Fenômeno, Ricardo Oliveira (Atlético-MG) e o
polonês Robert Lewandowski (Bayern de Munique).
Além de sua trajetória dentro
de campo, o jogador foi pai cedo, aos 15 anos e apesar da grande
responsabilidade em paralelo ao futebol, persistiu e não abriu mão da carreira.
“Meu filho se chama João
Miguel e tem 5 anos, quando ele nasceu, eu tinha ingressado ao Botafogo. Mas em
momento nenhum, pensei em desistir. Muito pelo contrário. Tive mais força para
lutar pelo meu sonho”, contou o tricolor que revelou que gostaria de usar o
número 26 (em alusão ao dia de nascimento de seu pequeno herdeiro).
Fonte: Jornal O São Gonçalo
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