O Fortaleza Esporte Clube vem
adotando um novo procedimento nas entrevistas coletivas realizadas com seus
profissionais (Comissão e Atletas). A presença de um intérprete de libras passa
a ser freqüente nas coletivas do clube.
Essa inovação teve início ano
passado, no dia 20 de novembro, quando da homenagem feita pelo clube ao
ex-lateral Chiquinho, através do Projeto Leão 100. A partir dessa iniciativa, o
Fortaleza iniciou o ano de 2019 intensificando esse procedimento e agora, em
todas as coletivas efetivadas pós jogos, no Castelão e na apresentação de
atletas, o clube insere um Tradutor de Libras para mediar a comunicação com os
torcedores surdos.
"Essa visão inclusiva
busca quebrar paradigmas e eliminar rótulos relacionados as barreiras
linguísticas. A difusão da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) reconhecida
como segunda língua oficial do país pela Lei n° 10.436 de 24 de abril de 2002,
é uma forma de respeitar o acesso a comunicação à comunidade surda",
destaca o segundo vice-presidente do clube, Dr. Rolim Machado.
Crystonberg Silva, Intérprete
de Libras, tem sido o responsável pelas traduções e considera importante essa
inovação e que a repercussão entre os surdos tem sido extraordinária:
"temos percebido na comunidade surda, torcedora do Fortaleza, uma
satisfação em poder acompanhar e ter acesso mais dinâmico às informações do
clube. Administramos um grupo de WhatsApp e os componentes acompanham todas as
coletivas retransmitidas pela TV Leão", destaca o profissional.
A legislação (Lei n° 10.436 de
24 de abril de 2002) determinou também que deve ser garantido, por parte do
poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas
institucionalizadas de apoiar o uso e difusão de Libras como meio de
comunicação objetiva.
Fonte: Fortaleza Esporte Clube
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