O futebol sempre foi uma
paixão desde pequeno na vida do goleiro e modelo Rodrigo Barbosa. Com 1,84
metros de altura, o arqueiro atua nos limites das passarelas. Aos 18 anos, ele
chegou a trabalhar em uma fábrica de produtos químicos, mas agora, aos 22, está
em busca de novos horizontes enquanto não surgem boas oportunidades que sejam
concretas, interessantes e solidas no futebol e na moda.
Início no futebol
Desde criança, Rodrigo teve
uma inspiração dentro de casa. Seu pai Geomar Raulino também foi goleiro,
contudo não chegou a ser profissional da bola, diferente de seu tio Adriano que
chegou a jogar nos três grandes da Capital, Ceará, Fortaleza e Ferroviário.
Um parente também serviu de
exemplo para o jovem. “Tenho um primo que teve uma passagem pelo Fortaleza, a
torcida cantava uma música para ele, o atacante Cleiton Júnior, “terror” ou
“Cleiton cabeção”, como os tricolores o chamavam”, relembra.
“Desde pequeno que jogo
futebol. Mas vim querer como profissão quando tinha 14 anos. Passei pela base
do Fortaleza, pelo Ceará e cheguei ao Ferroviário para jogar o Sub-15, onde
fomos vice-campeões do estadual. Perdemos para o Tiradentes por 1 a 0. Foi o
único gol que levei em toda a competição. Aí as portas se abriram.” revela o
atleta.
Desta forma, o caminho para ir
aos gramados foi inevitável. Através do tio Adriano Cearense, que foi jogador,
conheceu um empresário que o levou para o Vitória-BA, passou pelo Bahia de
Feira, mas acabou não se adaptando e retornando ao Ferrão para jogar o Sub-17, quando ainda
tinha 16 anos. Com a boa temporada, foi para o Tigre do Brasil (RJ), onde ficou
por 1 ano e meio. Mas problemas financeiros do clube carioca o fizeram voltar para a Capital
cearense.
Após o período complicado no
Sudeste, voltou para o Ceará no fim de 2013 e ficou pouco tempo parado. A
diretoria do Ferroviário entrou em contato e o convidou para assinar contrato.
Era o primeiro do jovem que, como muitos outros, sonha em viver da paixão de
criança.
Cumpriu um ano de contrato dos
cinco previstos, como terceiro goleiro no profissional e titular no Sub-17. Foi
um ano bastante difícil por Tubarão da Barra dentro e fora de campo, e acabou
pedindo rescisão.
Mas foi na temporada 2015 que
ele conseguiu se destacar na terceira divisão do Estadual Cearense pelo
Calouros do Ar.
“Fui bem na terceirona e
acabei indo para o Maranguape. Foi meu último ano como sub-20 e tive a oportunidade de ingressar na equipe
principal como terceiro goleiro”, relembra.
O futebol nos proporciona
momentos bem bacanas e Rodrigo relembra: “No Tigres do Brasil fui vice campeão
lá também fazendo belos jogos contra Botafogo (RJ) e pegando pênalti na final
da competição, tive uma boa base graças
a Deus, aprendi e me tornei muito experiente com essas passagens em clubes
diferentes , tive o prazer de conhecer vários amigos no futebol como o próprio
Ronaldo que me ajudou em alguns clubes que passei só tenho que agradecer mesmo
tudo que fizeram por mim as pessoas envolvidas que me ajudaram a realizar
alguns dos meus sonhos.”
Um dos momentos mais marcantes
na sua carreira como atleta foi ter conhecido e visitado a estrutura do grande
timão, o Sport Club Corinthians Paulista
em 2016 e de lá assistiu com todos do SEC/Atleta Nota 10 o jogo Corinthians x
Figueirense na Arena Corinthians pelo Brasileirão Serie A 2016. E também jogou
alguns amistosos contra clubes profissionais do Futebol Paulista e fez parte da Comissão Técnica do SEC/Atleta Nota 10 que foi Vice-Campeão Sub-18 da XXXV
Copa Sulamericana de Futebol de Base na Cidade de Cafelândia e Itápolis no
interior de São Paulo.
A carreira de Modelo
Quando passou um tempo parado
sem clube e sem treinar, o pessoal de uma agência viu suas fotos em rede social
e o chamaram. “Já haviam me chamado, mas nunca tinha me interessado. Aí, não
estava jogando, resolvi dar uma chance. Na minha cabeça era só futebol,
futebol, futebol.” relembra o goleiro.
Rodrigo se dividiu até pouco
tempo entre o gramado e as passarelas. Ele já colhe os frutos da fama na vida
de modelo. “Já fiz eventos grandes em Fortaleza, e fiz muitas fotos,
propagandas para a TV e também em vários outdoors pela cidade”, orgulha-se.
Sobre ter duas ocupações tão
diferentes, o goleiro-modelo diz que vários companheiros de futebol tiravam
onda com sua outra profissão. “Alguns meninos falavam um monte de coisas
comigo, mas sempre eu levava na brincadeira. Tudo sem ofensa e apenas para
‘tirar um sarro’ mesmo”, detalha.
Até o momento, as duas profissões
estão em off por Rodrigo. Mas se ele tiver que optar por uma delas, há uma
dúvida inicial no jovem, mas que depois se entrega para a sua grande paixão.
“Nunca parei para pensar nisso. Mas acredito que se tiver de escolher, será
pelo futebol”, finaliza.
Enquanto não aparece uma boa
proposta bem concreta, solida e interessante financeiramente, e que valha a
pena o seu retorno, Rodrigo continua jogando aos finais de semana. “Uma dica
pra quem sonha ser jogador nunca deixe de lado os estudos, os estudos é bastante
importante para nossas vidas então nunca deixe de estudar, e uma dica que dou
para os mais novos que querem e sonham em se tornar jogadores profissionais.”
conclui o goleiro modelo.