Quem vê um dos melhores
zagueiros do mundo hoje, não imagina o que ele passou para chegar até aqui.
Capitão da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014 e 2018, Thiago Silva
teve que enfrentar obstáculos inimagináveis.
Criado no bairro Santa Cruz,
Zona Oeste do Rio, a 100 metros da entrada da favela. Era uma criança
apaixonada por soltar pipa e jogar futebol, e convivia com tiroteios entre
policiais e moradores da comunidade.
A mãe vivia com medo. Para
brincar na rua, ele esperava que ela cochilasse, depois do almoço, e saía de
fininho para se juntar aos amigos.
Como zagueiro, foi rejeitado
nas “peneiras” de cinco clubes do Rio de Janeiro. A primeira oportunidade como
profissional veio em Alvorada-RS, a 1,5 mil km de casa.
Em 2005, na Rússia, teve um diagnóstico
de tuberculose, foi hospitalizado em condições precárias e quase perdeu parte
do pulmão.
Considerado um dos melhores
zagueiros do mundo e eleito para a seleção do ano da Fifa três anos seguidos
(2014, 2015 e 2016), Thiago Silva ficou longe da seleção brasileira por um ano
e meio. Dunga saiu, Tite assumiu. E com isso, Thiago voltou a ser convocado,
mas como reserva de Marquinhos e Miranda, até se tornar titular absoluto na
Copa do Mundo de 2018.